Judiciário de São Paulo paralisa as atividades a partir de 28 de abril

Os servidores do Judiciário paulista vão entrar em greve a partir do dia 28/4. A paralisação será por tempo indeterminado e tem como uma das principais reivindicações a reposição de 20,16% das perdas salariais. A expectativa do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo é que a paralisação atinja 15 mil servidores, o que corresponde a 35% dos 42 mil na ativa. Os profissionais que devem aderir à greve são oficiais de Justiça, escreventes e todos os que auxiliam o tribunal, como assistentes sociais e psicólogos. Saiba mais.


O Estado de S. Paulo – 27/04/2010

Servidores da Justiça de SP decretam greve por tempo indeterminado

Os servidores do Judiciário de São Paulo vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir de amanhã. A decisão de paralisar as atividades foi tomada pela categoria no último dia 14 e formalizada por meio de uma notificação ao Tribunal de Justiça na quinta-feira passada. De acordo com o presidente do Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, Wagner José de Souza, a categoria tem 42 mil servidores na ativa e 9 mil aposentados. A meta é que a paralisação atinja ao menos 15 mil servidores, ou 35% dos empregados ativos. “A greve deve começar com 8 mil trabalhadores parados e o número deve crescer com o tempo”, disse o sindicalista. Devem parar oficiais de Justiça, escreventes e demais profissionais que auxiliam o tribunal, como assistentes sociais e psicólogos. Um dos principais pontos de reivindicação dos servidores do Judiciário paulista é 20,16% de reposição de perdas salariais, resultado do descumprimento das datas-base de 2009 e 2010 por parte do TJ, segundo Souza. A última greve por tempo indeterminado dos servidores do Estado foi em 2004 e durou 91 dias.

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